O Amor é Contagioso
O filme nos mostra um homem maduro e
completamente decepcionado com a trajetória de sua vida, resolve internar-se
numa clínica para recuperação de deficientes mentais. Lá aprimora a hipótese
sobre a qual se fundamenta sua revolucionária tese: a 'risoterapia' como poder
de cura. A partir daí, resolve abandonar a instituição e matricular-se na
prestigiosa Universidade de Medicina da Virgínia.
Entre uma aula e outra,
intensifica seu contato com os pacientes vestindo-se de palhaço, anjo ou
simplesmente inventando jogos. É claro que Patch bate de frente com o reitor
Walcott, mas conquista dois fortes aliados para ajudá-lo em seu ideal. Procura
em seus professores a resposta para suas várias dúvidas a respeito da formação
profissional, que tem mais uma vez a capacidade de nos fazer rir e chorar. A observação dos mestres em
ação, de suas atitudes, e principalmente da forma como eles se relacionam com
seus pacientes desperta em Patch a consciência de que aos tratamentos médicos
falta um quesito fundamental, a humanidade, entendida como respeito, apreço,
consideração, estima e calor humano da parte dos médicos em relação a seus
pacientes.Chegar a essa ideia não foi difícil, complicado pode ser reverter esse quadro.
Patch percebe que o distanciamento dos doutores no tratamento de seus
pacientes pode estar provocando repercussões não percebidas a "olho
nu" que revertem negativamente na recuperação dos doentes. De que adiantam
todos aqueles equipamentos modernos e caros, remédios de última geração, ambientes
sofisticados e limpos,,se não há por parte dos responsáveis pelo tratamento uma
aproximação em relação a seus pacientes? O distanciamento e o pouco caso dos
profissionais da área podem causar malefícios a saúde de seus pacientes é o
que, em última análise, conclui o jovem estudante.
O brilhantismo de Patch permitiu a ele criar um
movimento que, depois, acabou por se espalhar por todo o território
norte-americano e, posteriormente, para várias regiões desse vasto mundo em que
vivemos, chamado "doutores da alegria", que consiste na visita aos
enfermos por parte de médicos treinados para fazer rir, para tirar de dentro
dos doentes uma força adicional, para buscar em cada um deles uma energia extra
que permita-lhes ficar um pouco mais fortes e combater com mais ênfase suas
doenças.
Lição de vida
O filme nos provoca e estimula no sentido de fazer com que nos
mobilizemos em favor de uma atitude mais respeitosa em relação aos outros,
desperta a solidariedade numa época em que se fala tanto em ajudar as pessoas
que precisam, incentiva os jovens (não só eles, nós também) a partir de um
exemplo vitorioso e real (o filme baseia-se em fatos verídicos, o que aumenta
sua credibilidade junto ao público) a participar de ações voluntárias e, nos
mostra que precisamos dos outros, que não podemos nos isolar, que devemos
estender a mão na direção dos demais seres humanos pois também contamos com seu
auxílio.
Ao visitar pacientes terminais não
demonstre tristeza, converse normalmente dê muita atenção e carinho, faça dessa
visita bem agradável, para alguns morte não é desgraça e sim alivio da dor,
sempre um dia temos dizer adeus para pessoas que amamos é a lei da vida.
Além da lição de solidariedade dada pelo estudante de medicina e depois
médico Patch, que usa métodos poucos convencionais, como amor e carinho para
ajudar as pessoas hospitalizadas, há uma história paralela de amor entre ele e
uma colega.
Trabalho de TGA realizado por Aline, Dorcas, Nataly e Thamara.
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